O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou o calendário nacional de vacinação dos bovinos e búfalos contra a febre aftosa 2011. As diferenças, com relação ao ano passado, estão nas agendas dos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, que antes realizavam a imunização em abril e outubro. Agora, todos os estados do Nordeste passarão a vacinar os seus rebanhos em maio e novembro.
UF
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ACRE
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ALAGOAS
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1
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1
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AMAPÁ
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1
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1
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AMAZONAS***
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1
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1
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BAHIA
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1
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CEARÁ
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1
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1
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DISTRITO FEDERAL
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1
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3
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ESPIRITO SANTO
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3
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1
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GOIÁS
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1
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3
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MARANHÃO
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1
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1
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MATO GROSSO**
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2
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3
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1
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MATO GROSSO DO SUL*
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3
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4
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1
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4
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MINAS GERAIS
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1
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3
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PARÁ*****
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1
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4
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4
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1
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PARAÍBA
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1
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1
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PARANÁ
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3
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1
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PERNAMBUCO
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1
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1
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PIAUÍ
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1
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1
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RIO DE JANEIRO
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1
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1
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RIO GRANDE DO NORTE
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1
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1
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RIO GRANDE DO SUL
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1
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3
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RONDÔNIA
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3
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1
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RORAIMA
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1
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1
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SÃO PAULO
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3
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1
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SERGIPE
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1
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1
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TOCANTINS***
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1
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3
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Legenda:
1 = vacinação de todo o rebanho bovino e bubalino.
2 = vacinação de animais com menos de 12 meses.
3 = vacinação de animais com idade abaixo de 24 meses.
4 = vacinação anual de todo o rebanho bovino e bubalino.
* Em Mato Grosso do Sul, as propriedades localizadas no Pantanal tem a opção de vacinar todo o rebanho ou em maio/junho (01/05 a 15/06) ou em novembro/dezembro (01/11 a 15/12).
** Em Mato Grosso, as propriedades pantaneiras realizam vacinação anual de todo o rebanho no mês de novembro.
As propriedades na faixa de fronteira do Mato Grosso com a Bolívia vacinam animais até 12 meses em fevereiro.
*** Em Tocantins, os municípios que compõem a zona tampão vacinam todo o rebanho bovídeo na etapa de novembro.
**** No Estado de Rondônia as etapas de vacinação vão do dia 15 de abril a 15 de maio e 15 de outubro a 15 de novembro
***** No Arquipélago do Marajó todo o rebanho bovino e bubalino é vacinado de 01 de agosto a 15 de setembro.
Em Goiás e no Distrito Federal, o cronograma de imunização também sofreu alteração. A vacinação anual de todos os bovinos e bubalinos será realizada em maio, enquanto os animais até 24 meses de idade serão imunizados a partir de novembro.
Na nova zona livre de febre aftosa com vacinação do estado do Mato Grosso do Sul ─ localizada na fronteira com o Paraguai e Bolívia ─ o início da imunização, previsto para começar nesta sexta-feira (1º), passará para 1º de maio.
Roraima abre o período de vacinação nesta sexta-feira
O único estado que começa a vacinar o seu rebanho nesta sexta-feira (1º) é Roraima. Em seguida, no dia 15 de abril, será a vez de Rondônia. O restante das unidades começam a imunizar seus rebanhos em maio, com exceção de Santa Catarina – livre de febre aftosa sem vacinação.
A estimativa é que sejam disponibilizadas aproximadamente 560 milhões de doses em todo o Brasil. O rebanho brasileiro está estimado em 208 milhões de cabeças.
“Esse é o calendário oficial até o momento. Se houver necessidade de fazer alterações por questões climáticas, como secas ou excesso de chuvas, ou por dificuldade de execução plena da vacinação, nós vamos avaliar. É importante salientar que só ocorrerão mudanças em caráter excepcional e que em qualquer situação desse tipo, os pecuaristas serão comunicados com a devida antecedência”, explica o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Guilherme Henrique Figueiredo Marques.
Em 2010, a taxa de cobertura vacinal de bovinos e búfalos contra a doença alcançou 97,3%. Os estados que registraram os melhores resultados na vacinação foram Mato Grosso, com 99,74%, Tocantins, com 99,52% e Mato Grosso do Sul, com 99,41% dos animais imunizados.
Hoje, 15 unidades da federação são reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal como livres de febre aftosa com vacinação: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. Além disso, detêm esse status, a região Centro-Sul do Pará e os municípios de Guajará e Boca do Acre, no Amazonas.
O estado de Santa Catarina é reconhecido pela OIE como livre da doença sem vacinação. Em risco médio estão Alagoas, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e a região Centro-Norte do Pará. Em alto risco encontram-se Roraima, Amapá e as demais áreas do estado do Amazonas.
Fonte: Ministério da Agricultura