terça-feira, 26 de abril de 2011

Aterramento dos mangues e as construções nas áreas de dunas faz mar avança no Ceará

Parte da faixa de areia foi engolida pela maré. Cascavel e Icapuí decretaram estado de emergência. Comerciantes abandonaram negócios.


Duas cidades decretaram situação de emergência no litoral cearense. Da praia do Icaraí, na região metropolitana de Fortaleza, dá para ver a destruição. Boa parte da faixa de areia foi engolida pela maré, sem falar dos entulhos que tomam conta da beira da praia.

Comerciantes tiveram que abandonar seus negócios. Segundo ambientalistas, as causas incluem o aterramento dos mangues e as construções nas áreas de dunas. No litoral leste, dois municípios decretaram estado de emergência: Cascavel e Icapuí. Este último aguarda a construção de uma barreira para conter as ondas.

Acidente em Tchernobil custou 286,2 bilhoes de reais

O primeiro ministro ucraniano, Nikolai Azarov, estimou 180 bilhões de dólares o equivalente a quase 287 bilhoes de reais as perdas causadas pela catástrofe na indústria nuclear de Tchernobil, que completou 25 anos.

"O percentual de despesas destinado a esse fim (superar o acidente) chegou a representar 10 por cento do orçamento anual da Ucrânia", assinalou Azarov em mensagem divulgada pelas agências ucranianas.

Azarov detalhou que por causa da explosão de 26 de Abril de 1986 em Tchernobil "145 mil quilómetros quadrados dos territórios da Ucrânia, Bielorussia e Rússia foram contaminados".

"Cerca de 2,2 milhões de pessoas na Ucrânia receberam o status de vítimas de Tchernobil", disse.

O documento situa em 91 mil o número de pessoas que saíram das suas casas no dia seguinte à catástrofe das cidades de Pripyat, a 4 quilómetros da planta.

Apesar disso, Azarov reiterou que a Ucrânia é capaz de assumir as despesas da planta, enclausurada no ano 2000, mas que ainda abriga toneladas de combustível nuclear.

O primeiro-ministro ucraniano agradeceu à comunidade internacional pelos 550 milhões de euros arrecadados na semana passada para construir o novo sarcófago sobre o quarto reactor da central e completar outros programas de desactivação.

"Em prol da vida na Terra e com esforços conjuntos é necessário superar as terríveis consequências e preocupar-se para que algo assim não volte a repetir-se", declarou.

Em declarações à agência de notícias Efe, Azarov garantiu na véspera que "renunciar às tecnologias nucleares é como proibir os computadores".

Pesquisa divulgada na semana passada revela que quase 70 por cento dos ucranianos são contrários à construção de novas indústrias nucleares e 39,4 por cento consideram que as actuais plantas são perigosas.

Os presidentes da Rússia, Dmitri Medvedev, e Ucrânia, Viktor Yanukovych, homenageiam hoje as vítimas da tragédia na mesma central de Tchernobil, situada a menos de 100 quilómetros da capital ucraniana, Kiev.

Tchernobil espalhou há quase um quarto de século 200 toneladas de material físsel com radioactividade equivalente a 500 bombas atómicas como a de Hiroshima.

A radiação afectou a mais 5 milhões de pessoas, principalmente na Rússia, Ucrânia e Bielorussia, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Brasil tem a maior taxa empreendedora do G20 e do BRIC


O Brasil alcançou em 2010 a maior taxa de empreendedorismo entre países membros do G20 (grupo que integra as maiores economias do mundo) e do BRIC (grupo que reúne os emergentes Brasil, Rússia, Índia e China).
O estudo mostra que no ano passado o país registrou o melhor resultado dos 11 anos em que participa da pesquisa, com a maior Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA): 17,5% da população adulta (18 a 64 anos). Esse percentual revela que 21,1 milhões de brasileiros exerceram atividade empreendedora no ano passado e refere-se aos empreendimentos com até três anos e meio de atividade.
Entre os 17 países membros do G20 que participaram da pesquisa em 2010, o Brasil é o que possui a maior TEA, ultrapassando a China, com 14,4%, e superando também a Argentina, com 14,2%, a Austrália, com 7,8%, e Estados Unidos, com 7,6%. Entre as nações que formam o BRIC, o Brasil tem a população mais empreendedora, com 17,5% de empreendedores em estágio inicial - a China teve 14,4%, a Rússia, 3,9%, enquanto a Índia não participou da pesquisa nos últimos dois anos. Em 2008, a TEA da Índia havia sido de 11,5%. Em 2009 a TEA do Brasil havia sido de 15,3%, ocupando a segunda posição no grupo dos G20, abaixo da China com taxa de 18,8%.
 “A participação expressiva dos negócios novos mostra que a grande maioria dos empreendimentos no Brasil está conseguindo superar os primeiros três meses e se manter no mercado, o que é muito positivo” – afirma o presidente nacional do Sebrae, Luiz Barretto.
A íntegra da Pesquisa GEM 2010 está disponível na página do Sebrae.